Eficiência energética

Eficiência energética: menos é mais!

A eficiência energética é capaz de reduzir a conta de energia, sem comprometer o bom desempenho das atividades. O estudo visa não só a economia no bolso, mas também o aumento da vida útil dos equipamentos, e o equilíbrio no consumo.

 

Você sabia que uma lâmpada incandescente possui uma eficiência de apenas 8%? Isso significa que apenas 8% da energia elétrica que chega até a lâmpada é transformada em luz. Enquanto isso, o restante é desperdiçado aquecendo o ambiente. Já a lâmpada fluorescente possui uma eficiência de 32%. Em contrapartida, pode custar até 20 vezes mais que a lâmpada incandescente.

 

Os cálculos para verificar esta relação custo benefício nem sempre são triviais, e a escolha pode não ser tão simples.

 

Para verificar a forma de utilização da energia, e resolver casos que vão desde a simples escolha de uma lâmpada até os métodos de operação de um grande equipamento, empregamos a eficiência energética. Dessa forma, é possível averiguar a quantidade de energia despendida numa determinada tarefa, e usá-la de maneira racional.

 

Ao optar por um estudo de eficiência energética, consegue-se um uso mais eficaz da energia elétrica, avaliando a relação demanda/consumo. A partir disso, manter a mesma qualidade produtiva, com menor consumo de energia. Ou ainda, aumentar a produção, empregando a energia de maneira mais plausível e distributiva.

 

Um exemplo cotidiano de como a eficiência energética está empregada nos eletrodomésticos, eletroeletrônicos, imóveis, e veículos, é a Etiqueta Nacional de Conservação da Energia. Ela regulamenta o nível de eficiência dos aparelhos. Essa etiqueta foi criada justamente para que o consumidor conhecesse o custo benefício – em desempenho energético – daquilo que está adquirindo. Com isso, desperta a preocupação nas empresas, em lançar e vender produtos, realmente eficientes.

 

Além disso, deve-se conhecer também a diferença entre eficiência energética e economia de energia:

 

Economia de energia é sinônimo de conservar e poupar! É quando consegue-se, a partir de pequenos hábitos, reduzir o consumo de energia. Isso acontece quando mantemos apenas a luz do ambiente em que estamos acesa, quando reduzimos o tempo que a porta da geladeira fica aberta, ao usar o chuveiro no modo verão ou desligado, e quando retiramos da tomada aparelhos que não estão sendo usados.

 

Já eficiência energética é quando o uso de energia para a realização de uma certa atividade é o mínimo possível, sem comprometer o andamento da função.

 

Por mais que o resultado final seja a redução de custos, a distinção dos conceitos fornece estudos mais direcionados e resultados mais concisos.

 

Então, por que aplicar um estudo de eficiência energética?

 

Ainda que se adotem hábitos que visem a economia de energia, a ideia principal é fazer mais com menos! Isso significa que ao optar pelo estudo de eficiência energética, o desempenho de todas as operações melhore. A energia é empregada na quantidade ideal, sem comprometer o processo.

 

De uma maneira didática, é como se houvesse um estoque de energia. Ao empregar a economia de energia, se utiliza parte desse estoque para realizar a tarefa, enquanto que, a energia que não está sendo utilizada ficasse ali retida. Ao escolher a eficiência energética, a energia é usada e, a parte que está no estoque é destinada a uma outra função.

 

Uma outra maneira de se verificar perdas de energia é por meio da rede elétrica. Sobrecargas ou instalações mal acabadas podem comprometer a distribuição de energia, além de oferecer sérios riscos ao local. Sendo assim, um bom Projeto Elétrico pode ajudar tanto na segurança como na economia.

 

Hoje, o selo PROCEL é a maneira mais acessível para averiguar a eficiência de aparelhos. Por isso, é muito importante que ao adquirir um novo equipamento, o consumidor se atente aos dados da etiqueta. Escolhendo assim, um aparelho cujo gasto de energia é menor, e a realização das tarefas são mais ágeis. É uma ferramenta simples mas que ajuda na escolha de instrumentos eficientes.

 

Uma boa combinação de hábitos, possibilita o emprego da energia de forma mais direcionada e concisa. Ajuda na consolidação da política de sustentabilidade, cujas ações buscam suprir as necessidades atuais sem comprometer o futuro.