Recuperação de áreas degradadas - PRAD

Para recuperar áreas degradadas… PRAD

29/09/2017

O PRAD assegura que o impacto ambiental feito por uma atividade minimize. De forma que a área recupere a um equilíbrio próximo ao original. 

 

O clima seco, típico dos meses de julho, agosto e setembro, é caracterizado pelas intensas queimadas. Além disso, as queimadas também surgem pela ação de pessoas, que usam deste artifício barato e rápido, para limpar seus terrenos nesta época do ano. 

Entretanto, o problema é que está prática traz inúmeros danos ao terreno. Nesse sentido, o solo perde nutrientes e suas funções.

Mas não são só as queimadas que causam perda ao solo. Por exemplo, obras de construção civil, indústrias, agricultura, pecuária, silvicultura, mineração e outras inúmeras atividades também prejudicam – e muito – o solo.

Para resolver estes problemas, faz-se a recuperação de áreas degradadas (RAD) . Dessa forma, um ecossistema que foi degradado, danificado ou destruído volta ao seu equilíbrio.

Sendo assim, o processo visa fazer com que a área volte a ter as aspectos anteriores à degradação ou patíveis com a função social e ambiental que aquela área possui. Isto significa que o principal objetivo é devolver as funções ecológicas ao solo.

O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD – é feito com base nas especificidades de cada área. Ele informa os métodos e as técnicas a serem feitas naquele terreno. Assim, a mantém à salvo de interferências externas que dificultem ou impossibilitem sua regeneração.

Dessa forma, o PRAD pode ser requerido por qualquer pessoa que faça uso dos recursos naturais, e que desempenhe atividades que ofereçam riscos às propriedades do solo. Ele também é parte integrante do processo de licenciamento ambiental. As atividades que degradam ou modificam o meio ambiente, podem necessitar de uma recuperação após a exploração. Este procedimento é passível de punições administrativas por causar degradação ambiental.

 

Para realizar o PRAD, considera-se quatro etapas:

1. Caracterização e avaliação da degradação ambiental.

2. Definição dos objetivos e análise das alternativas de recuperação.

3. Definição e implementação das medidas de recuperação como revegetação, estabilização química e geotecnia.

4. Medidas de monitoramento e manutenção das atividades corretivas implementadas.

 

Sendo assim, após a aplicação das medidas de recuperação, o solo retoma suas propriedades, tornando-se viável para diferentes atividades.

Escolher recuperar uma área degradada demonstra cuidado com o ecossistema e protege o meio ambiente para as gerações futuras. Somado a isso, um solo em perfeitas condições de uso, garante uma produção muito melhor. Isto é válido para todas as áreas como agricultura, silvicultura e pecuária. Para mais, garante a viabilidade de instalações futuras nos arredores, como obras e construções, indústrias, e áreas de exploração.

Dessa forma, o PRAD também assegura outros benefícios como inúmeras possibilidades de uso do solo, saúde, segurança e produtividade do meio ambiente. Além disso, evita consequências indesejadas como esterilidade do solo, e desmoronamento de áreas, mantendo a diversidade ambiental, e garantindo a qualidade dos recursos renováveis.

A população também pode ajudar na preservação do solo e áreas ambientais, evitando queimadas, destinando o lixo para os pontos de coleta, evitando construções em regiões não especificadas, e contratando profissionais especializados para realizar qualquer intervenção profunda no solo.

Como a exploração do solo é algo praticamente inevitável numa sociedade moderna, recuperar a área após o uso significa retorná-la às condições desejáveis e necessárias à implementação de um uso previamente desejado e socialmente aceitável.

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Tem dúvidas onde aplicar o PRAD? Consulte este artigo.