Quais itens são abordados em um mapa de riscos?

Primeiramente, mapa de riscos é uma ideia gráfica dos riscos ambientais presentes no local. Dessa forma, o mapa de riscos contém círculos com tamanhos e cores diferentes indicando, respectivamente, o grau e tipo de risco presente no ambiente de trabalho.

Neste post, você vai conhecer as etapas de criação e o que aborda um mapa de risco. Posteriormente, se você quer saber sobre a valia do mapa de riscos, a ELO tem este material bem completo sobre o assunto. Sendo assim, vamos entender o que é abordado no mapa de riscos!

 

O mapa de riscos e o PPRA

A princípio, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é previsto pela NR-09, que informa a obrigação da criação e prática do PPRA, por parte de todos as empresas e instituições que admitam trabalhadores como empregados.

Apesar de dispor sobre riscos ambientais, assim como o Mapa de Risco, o PPRA compreende um estudo dos riscos de acordo com as atividades exercidas. Entretanto, isso não significa que há uma escolha entre fazer um Mapa de Risco ou um PPRA. Ao contrário, os dois se findam e geralmente são feitos juntos. A saber, a norma que rege sobre o Mapa de Risco é a NR-05.

Agentes de riscos

Acima de tudo, os agentes de riscos desempenham função muito importante na detecção dos riscos que compõem o mapa. São cinco tipos de agentes, um para cada tipo de risco. Sendo eles:

  • Físicos: ruídos, vibrações, calor ou frio extremos, radiações ionizantes e não ionizantes, umidade e pressões anormais.
  • Químicos: gases, poeiras, névoas e fumos metálicos.
  • Biológicos: bactérias, fungos, protozoários, parasitas e vírus.
  • Ergonômicos: trabalho físico pesado, posturas incorretas, posições incômodas, repetitividade, monotonia, ritmo excessivo, trabalho noturno e jornada prolongada.
  • Acidentes: arranjo físico, edificações, sinalização, instalações elétricas, máquinas e equipamentos sem proteção, equipamentos de proteção contra incêndio, ferramentas defeituosas ou não adequadas, EPI não adequado, armazenamento e transporte de materiais e iluminação deficiente.

As 6 etapas para elaboração do mapa de riscos

1. Conhecer o processo de trabalho no local analisado

Antes de tudo, deve-se entender como os diversos setores da empresa funcionam. Para isso, você pode começar procurando os seguintes dados:

  • Histórico do local
  • Planejamento estratégico e planos de ação
  • Normas internas e procedimentos padrões
  • Organograma e processo produtivo
  • Instrumentos e materiais de trabalho

Ademais, um diferencial é entender cada um. Portanto, procure conhecer dos servidores os seguintes dados:

  • Quantidade
  • Sexo
  • Idade
  • Treinamentos profissionais e de segurança e saúde
  • Jornada de trabalho

Feito isso, estamos prontos para o próximo passo!

2. Identificar os riscos existentes no local analisado

Em segundo lugar, vamos fazer a identificação dos riscos para cada tipo. Dessa forma, deve-se dividir em dois aspectos principais: estudar os riscos comuns às atividades exercidas e identificar os riscos locais.

Sendo assim, para ilustrar o estudo dos riscos, seguem alguns exemplos:

  • Riscos;
  • Prensagem;
  • Ruído;
  • Postura não adequada;
  • Queimaduras e choque elétrico;
  • Ruído;
  • Poeira;
  • Trabalho em pé;
  • Ritmo excessivo;
  • Vibração;
  • Poeira;
  • Cortes, perfurações e projeção de partículas nos olhos;

Posteriormente, é preciso identificar os locais. Por vezes, é preciso separar a empresa por setores e explorar um de cada vez. Dessa forma, as perguntas que devem ter respostas são:

Antes de tudo, quais matérias-primas, equipamentos e materiais são utilizados? Onde é o armazém de cada um, estocado ou colocado?
Segundo, como é a disposição e o uso das máquinas e equipamentos? Já tem as especificações técnicas?
Como as atividades são feitas?
Foi observada alguma situação ou ação perigosa? Se sim, descreva com o máximo de detalhes que for possível.

Nesse meio tempo, não se preocupe em classificar os riscos quanto ao grau ou tipo. O que importa é anotar o que foi observado, em qual local e quem estava envolvido.

3. Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia

Ao realizar a visita in loco, verifique também quais são as medidas preventivas atuais e o quão eficiente elas são. Além disso, observe quais Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) são utilizados, quais as medidas de organização do trabalho e as medidas de higiene e conforto, como banheiros, lavatórios, vestiários, armários, área de lazer, etc.

4. Identificar os indicadores de saúde

Assim, outra etapa importante quando se está no local de trabalho, é a identificação de indicadores de saúde. Eles são relativos diretamente à presença de riscos no ambiente de trabalho e serão facilmente identificados através de conversas com os funcionários. Sendo assim, faça perguntas como:

  • Antes de tudo, do que os funcionários se queixam ou se incomodam?
  • Quais são os principais motivos de ausência no trabalho?
  • Que tipo de acidentes aconteceram no local?
  • Nesse local, já foram diagnosticadas quais doenças profissionais?

5. Conhecer as análises ambientais já feitas no local

Assim também, conhecer o histórico da empresa importa, porém é um passo que por vezes é deixado de lado. Dessa forma, ao passo que se consulta as análises ambientais já feitas no local, é meio caminho andado para identificar os pontos que merecem mais atenção e que não foram vistos antes.

6. Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout do órgão, indicando através de círculos

Por fim, é a hora de juntar todos os dados para fazer o mapa. Aqui é importante ter bastante cautela, pois é feita a classificação quanto ao risco e ao grau dos ricos para incluir na planta baixa do local. Existem vários softwares para essa confecção, como AutoCAD, Power Point, Photoshop, GIMP ou outros editores de imagem. Portanto, a escolha da ferramenta varia de acordo com a familiaridade que você possui com ela.

Por fim, é de valor lembrar, que além de fixar o mapa de riscos em local visível e de fácil acesso, o responsável por elaborá-lo deve garantir que todos os trabalhadores conheçam a valia dele. Dessa forma, muitos problemas podem ser evitados.

 

Exemplo de mapa de riscos

 

Enfim, percebeu que um mapa de risco é necessário para você? Não se esqueça, agende já uma visita preliminar gratuita conosco.

 

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