A internet sem fio, mais conhecida como WiFi é uma tecnologia importantíssima para a humanidade atualmente. Assim como o sistema atual de telefonia móvel, o 4G, as quais nós já não nos vemos mais sem utilizá-las no nosso dia a dia. Por isso, neste texto discutiremos um pouco do passado dessas tecnologias e até onde elas podem nos levar.
Os precursores da comunicação sem fio.
Nos primórdios da tecnologia sem fio, entre a metade do século XIX e o começo do século XX, é imprescindível mencionar o nome de renomados cientistas e inventores como Maxwell, Hertz, Tesla, Marconi, entre outros. Maxwell é o nome mais famoso na área do eletromagnetismo, já que suas equações e estudos foram o pontapé para o desenvolvimento de tecnologias sem fio. Por sua vez, os estudos e invenções de Tesla sobre transmissão de energia sem fio também foram revolucionárias e alavancaram a telegrafia e a tecnologia do rádio.
Já Hertz foi responsável pela construção do primeiro rádio do mundo, denominado “Emissor de faísca”, o qual o próprio Hertz não deu muita importância. Contudo, foi a partir dele que Marconi, importante inventor e empreendedor, construiu a primeira estação de rádio do mundo e comercializou o primeiro aparelho telegráfico sem fio no final do século XIX. Sendo assim, percebe-se a extrema relevância que cada um desses nomes teve para chegarmos no patamar tecnológico aonde estamos hoje.
As gerações de tecnologia móvel.
A primeira geração, ou 0G, é uma espécie de precursora do restante das gerações e é composta pelos telefones de rádio, como os Walkie-Talkie, e os chamados Telefones de Mala dos anos 50. E sim, eles têm esse nome pois ficavam dentro de uma mala/pasta carregada pelos usuários desses telefones.
A geração posterior, ou 1G, se aproxima um pouco mais do que temos atualmente pelo fato de estar baseada na tecnologia Advanced Mobile Phone System (AMPS), desenvolvida pela Bell Labs. O primeiro telefone móvel dessa geração foi desenvolvido pela empresa Motorola em 1983.
Já a geração 2G tem como principal característica a mudança do padrão analógico para digital e prevaleceu na década de 1990. A tecnologia por trás desses telefones é a D-AMPS, digitalização da AMPS. Nessa geração ficou alguns serviços ficaram famosos, como o envio de SMS e transmissão de dados por meio de fax e modem.
A próxima geração é provavelmente a mais famosa dessa lista e ainda é usada amplamente ao redor de todo o mundo. E se você respondeu que é a 3G, está correto. Com essa geração foi possível a realização de uma façanha incrível, que foi o acesso em massa à internet. Claro que longe de um ideal de internet ultraveloz que temos hoje, mas ainda assim foi um passo bastante significativo.
Atualmente, a geração em vigor é a 4G. Ela representou um salto de aproximadamente 30 vezes em relação às taxas de dados transmitidos da geração anterior. E é por causa disso que podemos alcançar até 100 mbps (megabits por segundo) e ter uma rede muito mais integrada e potente.
Mas e a tecnologia do WiFi?
No mesmo período que a geração 2G estava em vigor, alguns visionários perceberam o potencial de um novo padrão para internet sem fio, o qual poderia transmitir maiores taxas de dados em um alcance menor e mais controlado. Daí surgiu o que hoje chamamos de WiFi, ou padrão 802.11ac, permitindo transferir até 1 Gbps (gigabit por segundo).
O trunfo dessa tecnologia se deu muito também pelo fato dela operar nas chamadas “bandas lixo”, que são as de 2,4 GHz e 5GHz, o que propicia uma menor interferência de outras ondas, e portanto, uma maior clareza dos dados transmitidos.
Atualmente, temos também dois padrões sem fio de baixo alcance: o Zigbee e o Z-Wave. Esses dois são usados amplamente na automação doméstica e industrial, como em fechaduras inteligentes, lâmpadas conectadas e sistema de segurança.
O 5G e o futuro das tecnologias sem fio.
Em relação ao futuro das tecnologias sem fio, já podemos pincelar um pouco das suas funcionalidades e do seu potencial, visto principalmente que essas tecnologias já estão sendo testadas mundo afora. E é claro, o principal nome é a geração 5G de redes móveis. Com ela, está sendo prometido uma velocidade média de conexão de 50 a 100 vezes maior do que a que temos hoje com a rede 4G. Além disso, prometem consumir até 90% menos de energia e diminuir a latência de conexão para 5ms.
Essas melhorias são essenciais para que o desenvolvimento da área chamada “Internet das Coisas ( IoT )”. A IoT está presente em eletrodomésticos, smartphones, carros e até em sistemas de monitoramento e iluminação.
Outra melhoria é com relação ao desenvolvimento de software, aproveitando essa velocidade altíssima de conexão e transmissão de dados para construir apps e sistema ainda mais parrudos e seguros.
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