Como economizar na conta de água com água pluvial

Como economizar na conta de água com água pluvial

Pensando em economia? O sistema de captação de água da chuva pode ser  solução!

Primeiramente, com a chegada do período de escassez hídrica as autoridades tomam medidas cada vez mais restritivas quanto ao uso da água potável, que muitas vezes resultam em multas.  Além disso, é importante manter bons hábitos, que também podem refletir na redução do consumo de água potável e na redução nas contas. O uso de água pluvial pode servir como uma alternativa sustentável para economizar na conta mensal um total de até 50%.

Entretanto, existem vários meios de obter água de reuso, como, por exemplo, a partir das águas cinzas, ar condicionado e da água da chuva. Atualmente, o reuso de água pluvial talvez seja o mais simples de se implantar

O que é o reuso de água pluvial? 

A água pluvial não é mais que a água da chuva, um processo natural do ciclo da água que culmina em precipitação. Sendo assim, um sistema de reuso deste tipo de água é feito a partir da chuva que escoa sobre os telhados, coberturas, terraços e varandas. O projeto de reuso de água pluvial é o mais recomendado por ser o mais aceito pelos seus usuários e pela norma NBR 15527 que dá respaldo técnico aos profissionais para a concepção de um sistema desse tipo. 

Como funciona um sistema de captação desse tipo? 

Em primeiro lugar, a ideia desse sistema de captação é pegar a água da chuva e direcioná-la para um reservatório, sendo o mais utilizado a cisterna. Os demais componentes de um sistema de captação e armazenamento da água dependem das características das edificações, mas ele é composto basicamente, além do local onde a água será armazenada, de calhas e tubulações, filtros, bacia coletora e um sistema de pressurização. 

De modo geral, a captação é feita pelas calhas, que levam a água até um filtro e posteriormente ela segue para o armazenamento. 

Aproveitamento de água pluvial

Contudo, a água das primeiras chuvas não deve ser coletada devido a alta concentração de poluentes tóxicos presentes na atmosfera. O tamanho do reservatório a ser implantado depende da demanda a da disponibilidade hídrica. 

Onde eu vou poder utilizar a água pluvial? 

Antecipadamente, a água da chuva pode ser utilizada para atividades que não envolvem o consumo humano, por mais que ela esteja de forma visual limpa, isso porque existem parâmetros físicos, químicos e biológicos a serem seguidos para água com esse tipo de destinação. 

O tratamento mínimo necessário para a água de reuso usada em edificações é ela ser clorada. Dessa forma, se você a utilizar para lavagem de pisos, lavagem de carros, uso em descargas de vasos sanitários não esqueça desse importante tratamento. Isso se aplica a qualquer tipo de processo em que o reuso tenha contato humano. Além disso, esse tipo de água pode ter outras utilidades, como:

– Irrigação de plantas;

– Lavagem de roupas;

– Sistemas de resfriamento.

Afinal, vale mesmo o investimento? 

Sim, o investimento vale muito a pena. Ainda não se convenceu? Então vamos te dar alguns motivos:

  • Diminui os efeitos das enchentes;
  • Diminui o consumo de água potável;
  • Reduz o consumo de água da rede pública. Sendo assim, diminui sua tarifa;
  • Ter um sistema desse tipo causa um bem estar nas pessoas que o utilizam, pois as mesmas se sentem ecologicamente corretas; 
  • Utilizar a água da chuva não aumenta a sua conta, somente diminui e por isso você pode utilizar quanto quiser. Entretanto, ela deve estar armazenada;
  • Auxilia na proteção de bens hídricos;
  • Diminui sua pegada hídrica; 
  • Os investimentos são de baixo custo e a obra é rápida;
  • Em até dois anos e meio você consegue o retorno do capital. 

Além de todos esses ganhos, em alguns estados já existem projetos de lei sobre a obrigação dos edifícios terem esse sistema de reuso de água e essa tendência deve se espalhar para todo o Brasil devido a grande crise hídrica que vivemos. Dessa forma, esses tipos de projetos se tornarão mais caros com o tempo devido a lei da oferta e da procura.

Se interessou em reuso de água pluvial? Entre em contato e faça já seu orçamento. Contribua com a redução do uso de água potável.

Autores: Ana Laura Honório e Gabriel Passos de Oliveira

 

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Canudos plásticos são proibidos por lei em Goiânia

Canudos plásticos são proibidos por lei em Goiânia

Não dá para esperar – Canudos plásticos são proibidos por lei em Goiânia.

Agora é lei em Goiânia, canudos plásticos estão proibidos em todos os estabelecimentos comerciais e similares graças a lei municipal 10.353 de 7 de junho de 2019. Os estabelecimentos terão 180 dias para cumprir a lei, e a multa por infração pode chegar a R$ 10. 000 reais. Além disso os estabelecimentos terão que apresentar alternativas biodegradáveis para os canudos plásticos. 

A preocupação com a quantidade de plástico gerada pelos humanos vem se tornando cada vez maior, em um estudo publicado pela revista Science mostram que são gerados  um total de 275 milhões de toneladas de resíduos plásticos por ano no mundo todo, e cerca de 5 % desse lixo chega ao oceano, totalizando quase 13 milhões de lixo nos oceanos todos os anos. A partir daí várias ONGs e empresas estão chamando atenção para a problemática dos plásticos no mundo. O canudo se tornou um marco na busca pela redução de resíduos devido ao fato de ser gerado em grande quantidade, ser usado por pouco tempo e não ser necessário na maioria das vezes.

 Tartaruga afetada pelo plástico nos oceanos

Alternativas para os canudos de plástico:

As alternativas para os canudos são variadas, atualmente há canudos de aço, macarrão, bambu, vidro e até papel. Todas estas alternativas estão disponíveis no mercado para substituir o canudo plástico. Os canudos de vidro e aço apresentam preço mais elevado, mas são reutilizáveis e duráveis se tornando uma alternativa individual. Para os estabelecimentos comerciais, os canudos de macarrão e papel são uma boa alternativa, pois são descartáveis e mais baratos. Abaixo, segue exemplos de alternativas para os canudos plásticos:                            

Canudo de metal

Canudo de macarrão

Canudo de papel

 

 

 

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Mas, ao invés de reduzir só os canudos, porque não diminuir o plástico de forma geral ? O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) torna a redução possível, elaborado para todo o estabelecimento o plano tem por objetivo a gestão de todos os resíduos gerados nos comércios, indústrias e outros. Atuando desde a geração, com o PGRS é possível diminuir a quantidade de lixo gerado, além de segregar o lixo na fonte possibilitando a reciclagem e reutilização. Para saber mais sobre PGRS clique aqui.

Para recuperar áreas degradadas… PRAD

Para recuperar áreas degradadas… PRAD

O PRAD assegura que o impacto ambiental feito por uma atividade minimize. De forma que a área recupere a um equilíbrio próximo ao original. 

 

O clima seco, típico dos meses de julho, agosto e setembro, é caracterizado pelas intensas queimadas. Além disso, as queimadas também surgem pela ação de pessoas, que usam deste artifício barato e rápido, para limpar seus terrenos nesta época do ano. 

Entretanto, o problema é que está prática traz inúmeros danos ao terreno. Nesse sentido, o solo perde nutrientes e suas funções.

Mas não são só as queimadas que causam perda ao solo. Por exemplo, obras de construção civil, indústrias, agricultura, pecuária, silvicultura, mineração e outras inúmeras atividades também prejudicam – e muito – o solo.

Para resolver estes problemas, faz-se a recuperação de áreas degradadas (RAD) . Dessa forma, um ecossistema que foi degradado, danificado ou destruído volta ao seu equilíbrio.

Sendo assim, o processo visa fazer com que a área volte a ter as aspectos anteriores à degradação ou patíveis com a função social e ambiental que aquela área possui. Isto significa que o principal objetivo é devolver as funções ecológicas ao solo.

O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD – é feito com base nas especificidades de cada área. Ele informa os métodos e as técnicas a serem feitas naquele terreno. Assim, a mantém à salvo de interferências externas que dificultem ou impossibilitem sua regeneração.

Dessa forma, o PRAD pode ser requerido por qualquer pessoa que faça uso dos recursos naturais, e que desempenhe atividades que ofereçam riscos às propriedades do solo. Ele também é parte integrante do processo de licenciamento ambiental. As atividades que degradam ou modificam o meio ambiente, podem necessitar de uma recuperação após a exploração. Este procedimento é passível de punições administrativas por causar degradação ambiental.

 

Para realizar o PRAD, considera-se quatro etapas:

1. Caracterização e avaliação da degradação ambiental.

2. Definição dos objetivos e análise das alternativas de recuperação.

3. Definição e implementação das medidas de recuperação como revegetação, estabilização química e geotecnia.

4. Medidas de monitoramento e manutenção das atividades corretivas implementadas.

 

Sendo assim, após a aplicação das medidas de recuperação, o solo retoma suas propriedades, tornando-se viável para diferentes atividades.

Escolher recuperar uma área degradada demonstra cuidado com o ecossistema e protege o meio ambiente para as gerações futuras. Somado a isso, um solo em perfeitas condições de uso, garante uma produção muito melhor. Isto é válido para todas as áreas como agricultura, silvicultura e pecuária. Para mais, garante a viabilidade de instalações futuras nos arredores, como obras e construções, indústrias, e áreas de exploração.

Dessa forma, o PRAD também assegura outros benefícios como inúmeras possibilidades de uso do solo, saúde, segurança e produtividade do meio ambiente. Além disso, evita consequências indesejadas como esterilidade do solo, e desmoronamento de áreas, mantendo a diversidade ambiental, e garantindo a qualidade dos recursos renováveis.

A população também pode ajudar na preservação do solo e áreas ambientais, evitando queimadas, destinando o lixo para os pontos de coleta, evitando construções em regiões não especificadas, e contratando profissionais especializados para realizar qualquer intervenção profunda no solo.

Como a exploração do solo é algo praticamente inevitável numa sociedade moderna, recuperar a área após o uso significa retorná-la às condições desejáveis e necessárias à implementação de um uso previamente desejado e socialmente aceitável.

Agora você já sabe o quão útil pode ser contar com a parceria da ELO para fazer um PRAD! Marque uma reunião com um consultor!

Tem dúvidas onde aplicar o PRAD? Consulte este artigo.