ESG – Uma nova forma de ver a educação ambiental?

ESG – Uma nova forma de ver a educação ambiental?

O termo ESG está se tornando cada vez mais frequente em nosso dia a dia. Mas, afinal, o que essa sigla significa?

Antes de tudo, devemos entender que nossas ações causam impactos, sejam eles positivos ou negativos. Neste sentido, surgiu este termo, que nada mais é que Environmental, Social and Governance ou Ambiental, Social e Governança, em português.  Ou seja, trata-se de critérios que buscam medir o impacto e a influência destas três áreas na operação de empresas.  

Dessa forma, os clientes, doadores, investidores e colaboradores, levam em conta todos estes critérios na hora de escolher um produto/empresa que querem apoiar. Então, essa sigla mostra a importância de sermos socialmente justos e ambientalmente sustentáveis

Em consoante, o ESG também é valioso para o mercado financeiro. De acordo com a PwC, até o final de 2022, 77% dos investidores planejam parar de comprar produtos não ESG

Nesse sentido, analisando a construção civil, um dos setores que mais causa impactos ao meio ambiente, é notável que cada vez mais o público busque por edifícios com certificação ecológica, que priorizem, por exemplo, a biofilia e a eficiência elétrica e hidráulica (água da chuva e reuso). 

Além disso, dentro dessas empresas deve existir um setor responsável pela gestão ambiental, o SGA. Tudo isso exige dinheiro, mas traz benefícios. 

 

Mas, afinal, qual a relação com educação ambiental?

Primeiramente, devemos entender que temos um plano global de sustentabilidade com objetivos a serem alcançados até o ano de 2030, estes objetivos são chamados de ODS. Neste sentido, os ODS visam guiar a sociedade a investir em produtos e serviços com impacto positivo ao meio ambiente e à sociedade, a partir de temas que são demonstrados na imagem abaixo. 

17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que são importantes para ESG

Dessa forma, a educação ambiental fortalece a cultura de sustentabilidade das empresas, a partir de cursos e treinamentos que levam uma visão sobre o seu papel na social e ambiental no mundo. 

Em outras palavras, a educação ambiental é um dos pilares do ESG, pois reforça o papel da empresa na causa ambiental a partir dos valores, saberes e reflexões que resultam em escolhas e ações conscientes.  

Entretanto, a grande questão é: como atrair os tomadores de decisão a entenderem a sua importância? 

 

Quais empresas são ESG no Brasil? 

Ao contrário do que se possa imaginar, no Brasil existem diversas empresas ESG que são tidas como referências, por exemplo, a Natura. Esta empresa contribui para a proteção das florestas brasileiras e possui diversos projetos sociais. 

Além da Natura, outras empresas ESG são: Mercado Livre, Boticário, Suzano, Itaú, dentre outras. 

Entretanto, é preciso se atentar se a empresa aplica os conceitos ESG ou é apenas greenwashing.   

 

Por fim, é sempre bom lembrar que todo produto/serviço deve agregar algo para alguém e para o mundo, deve contar uma história. Você deseja fazer a diferença que procura ou ser esquecível? 

Quer saber mais sobre como aplicar ESG e educação ambiental na sua empresa? Entre em contato conosco pelo formulário. 

 

Autora: Ana Laura Honório 

 

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Licença Ambiental – O que é preciso para obter?

Licença Ambiental – O que é preciso para obter?

Antes de tudo, é notório que, cada vez mais, as empresas estão aflitas com os danos ambientais e sociais de seus produtos e ações. É impossível negar o que os recursos fornecidos pelo meio ambiente geram para a economia. Assim, é necessário ter consciência e preferência por bens e serviços que propõe uma cultura e hábitos sustentáveis. E, que estejam alinhados com os objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS). Dessa forma, para que o progresso possa acontecer de forma sustentável é preciso existir limites e critérios regidos pelas leis. Em suma, a Licença Ambiental mede esses fatores. 

A licença ambiental representa a união entre seres humanos e natureza

Portanto, o Licenciamento Ambiental é o processo de gestão pública por meio do qual ficam de forma prévia autorizadas a construir, a instalar, a ampliar e a atuar as atividades que utilizam os recursos ambientais. Elas podem ser efetivas ou com potencial poluidor ou capazes, sob qualquer forma, de causar dano ambiental. 

A atribuição da licença é de obrigação de três esferas: os órgãos municipais, estaduais e federais. 

Quando devo solicitar uma Licença Ambiental?

Você deve solicitar a Licença Ambiental quando:

  • Seu negócio utilizar os recursos naturais;
  • Possuir potencial poluidor, mesmo sem usar os recursos naturais;
  • A sua empresa altera a natureza ou sua forma.

O que é preciso para obter a Licença Ambiental? 

De antemão, é preciso entender que o processo de obtenção da licença ambiental varia de acordo com os aspectos e locação da empresa. Além disso, ele também varia de acordo com os métodos adotados pelo órgão ambiental em cada caso.

Dessa forma, o processo de licença ambiental é leva em conta as condições mínimas de dano ambiental pelos órgãos ambientais. A partir disso, o processo de obtenção da licença ambiental é feito em três etapas: 

– Licença prévia: deve ser solicitada ainda na fase de planejar o negócio. Portanto, ela verifica se há condições ambientais viáveis para sua instalação e funcionamento;    

– Licença instalação: é cedida depois que as condições da Licença Prévia são atendidas. Em suma, autoriza a construção do negócio, apontando que o projeto se enquadra nas leis vigentes;

– Licença operação ou funcionamento: autoriza a operação das atividades da empresa. Desse modo, certifica que todas as condições anteriores foram seguidas e que tudo foi construído como previsto no projeto, no ponto de vista ambiental.

Enfim, passar por todas as etapas para obter a licença é determinante no futuro da sua empresa. A licença ambiental garante a preservação da natureza e seus recursos, bem como o prestígio do seu negócio. Isso, claro, a partir do grande apreço do mercado por empresas que cuidam do meio ambiente, de consumidores que buscam por organizações sustentáveis.

Levar em conta tudo o que foi dito aqui pode ser a chave de virada para seu negócio! A Licença Ambiental garante, além de todas esses ganhos, que seu negócio não pague multas ambientais. 

Então, você acredita que precisa de licença ambiental? A ELO Jr pode te ajudar! Marque uma reunião com um consultor!

Ficou alguma dúvida? Entre em contato conosco!

 

Autora: Maria Clara Rodrigues

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Como economizar na conta de água com água pluvial

Como economizar na conta de água com água pluvial

Pensando em economia? O sistema de captação de água da chuva pode ser  solução!

Primeiramente, com a chegada do período de escassez hídrica as autoridades tomam medidas cada vez mais restritivas quanto ao uso da água potável, que muitas vezes resultam em multas.  Além disso, é importante manter bons hábitos, que também podem refletir na redução do consumo de água potável e na redução nas contas. O uso de água pluvial pode servir como uma alternativa sustentável para economizar na conta mensal um total de até 50%.

Entretanto, existem vários meios de obter água de reuso, como, por exemplo, a partir das águas cinzas, ar condicionado e da água da chuva. Atualmente, o reuso de água pluvial talvez seja o mais simples de se implantar

O que é o reuso de água pluvial? 

A água pluvial não é mais que a água da chuva, um processo natural do ciclo da água que culmina em precipitação. Sendo assim, um sistema de reuso deste tipo de água é feito a partir da chuva que escoa sobre os telhados, coberturas, terraços e varandas. O projeto de reuso de água pluvial é o mais recomendado por ser o mais aceito pelos seus usuários e pela norma NBR 15527 que dá respaldo técnico aos profissionais para a concepção de um sistema desse tipo. 

Como funciona um sistema de captação desse tipo? 

Em primeiro lugar, a ideia desse sistema de captação é pegar a água da chuva e direcioná-la para um reservatório, sendo o mais utilizado a cisterna. Os demais componentes de um sistema de captação e armazenamento da água dependem das características das edificações, mas ele é composto basicamente, além do local onde a água será armazenada, de calhas e tubulações, filtros, bacia coletora e um sistema de pressurização. 

De modo geral, a captação é feita pelas calhas, que levam a água até um filtro e posteriormente ela segue para o armazenamento. 

Aproveitamento de água pluvial

Contudo, a água das primeiras chuvas não deve ser coletada devido a alta concentração de poluentes tóxicos presentes na atmosfera. O tamanho do reservatório a ser implantado depende da demanda a da disponibilidade hídrica. 

Onde eu vou poder utilizar a água pluvial? 

Antecipadamente, a água da chuva pode ser utilizada para atividades que não envolvem o consumo humano, por mais que ela esteja de forma visual limpa, isso porque existem parâmetros físicos, químicos e biológicos a serem seguidos para água com esse tipo de destinação. 

O tratamento mínimo necessário para a água de reuso usada em edificações é ela ser clorada. Dessa forma, se você a utilizar para lavagem de pisos, lavagem de carros, uso em descargas de vasos sanitários não esqueça desse importante tratamento. Isso se aplica a qualquer tipo de processo em que o reuso tenha contato humano. Além disso, esse tipo de água pode ter outras utilidades, como:

– Irrigação de plantas;

– Lavagem de roupas;

– Sistemas de resfriamento.

Afinal, vale mesmo o investimento? 

Sim, o investimento vale muito a pena. Ainda não se convenceu? Então vamos te dar alguns motivos:

  • Diminui os efeitos das enchentes;
  • Diminui o consumo de água potável;
  • Reduz o consumo de água da rede pública. Sendo assim, diminui sua tarifa;
  • Ter um sistema desse tipo causa um bem estar nas pessoas que o utilizam, pois as mesmas se sentem ecologicamente corretas; 
  • Utilizar a água da chuva não aumenta a sua conta, somente diminui e por isso você pode utilizar quanto quiser. Entretanto, ela deve estar armazenada;
  • Auxilia na proteção de bens hídricos;
  • Diminui sua pegada hídrica; 
  • Os investimentos são de baixo custo e a obra é rápida;
  • Em até dois anos e meio você consegue o retorno do capital. 

Além de todos esses ganhos, em alguns estados já existem projetos de lei sobre a obrigação dos edifícios terem esse sistema de reuso de água e essa tendência deve se espalhar para todo o Brasil devido a grande crise hídrica que vivemos. Dessa forma, esses tipos de projetos se tornarão mais caros com o tempo devido a lei da oferta e da procura.

Se interessou em reuso de água pluvial? Entre em contato e faça já seu orçamento. Contribua com a redução do uso de água potável.

Autores: Ana Laura Honório e Gabriel Passos de Oliveira

 

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Quais itens são abordados em um mapa de riscos?

Quais itens são abordados em um mapa de riscos?

Primeiramente, mapa de riscos é uma ideia gráfica dos riscos ambientais presentes no local. Dessa forma, o mapa de riscos contém círculos com tamanhos e cores diferentes indicando, respectivamente, o grau e tipo de risco presente no ambiente de trabalho.

Neste post, você vai conhecer as etapas de criação e o que aborda um mapa de risco. Posteriormente, se você quer saber sobre a valia do mapa de riscos, a ELO tem este material bem completo sobre o assunto. Sendo assim, vamos entender o que é abordado no mapa de riscos!

 

O mapa de riscos e o PPRA

A princípio, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é previsto pela NR-09, que informa a obrigação da criação e prática do PPRA, por parte de todos as empresas e instituições que admitam trabalhadores como empregados.

Apesar de dispor sobre riscos ambientais, assim como o Mapa de Risco, o PPRA compreende um estudo dos riscos de acordo com as atividades exercidas. Entretanto, isso não significa que há uma escolha entre fazer um Mapa de Risco ou um PPRA. Ao contrário, os dois se findam e geralmente são feitos juntos. A saber, a norma que rege sobre o Mapa de Risco é a NR-05.

Agentes de riscos

Acima de tudo, os agentes de riscos desempenham função muito importante na detecção dos riscos que compõem o mapa. São cinco tipos de agentes, um para cada tipo de risco. Sendo eles:

  • Físicos: ruídos, vibrações, calor ou frio extremos, radiações ionizantes e não ionizantes, umidade e pressões anormais.
  • Químicos: gases, poeiras, névoas e fumos metálicos.
  • Biológicos: bactérias, fungos, protozoários, parasitas e vírus.
  • Ergonômicos: trabalho físico pesado, posturas incorretas, posições incômodas, repetitividade, monotonia, ritmo excessivo, trabalho noturno e jornada prolongada.
  • Acidentes: arranjo físico, edificações, sinalização, instalações elétricas, máquinas e equipamentos sem proteção, equipamentos de proteção contra incêndio, ferramentas defeituosas ou não adequadas, EPI não adequado, armazenamento e transporte de materiais e iluminação deficiente.

As 6 etapas para elaboração do mapa de riscos

1. Conhecer o processo de trabalho no local analisado

Antes de tudo, deve-se entender como os diversos setores da empresa funcionam. Para isso, você pode começar procurando os seguintes dados:

  • Histórico do local
  • Planejamento estratégico e planos de ação
  • Normas internas e procedimentos padrões
  • Organograma e processo produtivo
  • Instrumentos e materiais de trabalho

Ademais, um diferencial é entender cada um. Portanto, procure conhecer dos servidores os seguintes dados:

  • Quantidade
  • Sexo
  • Idade
  • Treinamentos profissionais e de segurança e saúde
  • Jornada de trabalho

Feito isso, estamos prontos para o próximo passo!

2. Identificar os riscos existentes no local analisado

Em segundo lugar, vamos fazer a identificação dos riscos para cada tipo. Dessa forma, deve-se dividir em dois aspectos principais: estudar os riscos comuns às atividades exercidas e identificar os riscos locais.

Sendo assim, para ilustrar o estudo dos riscos, seguem alguns exemplos:

  • Riscos;
  • Prensagem;
  • Ruído;
  • Postura não adequada;
  • Queimaduras e choque elétrico;
  • Ruído;
  • Poeira;
  • Trabalho em pé;
  • Ritmo excessivo;
  • Vibração;
  • Poeira;
  • Cortes, perfurações e projeção de partículas nos olhos;

Posteriormente, é preciso identificar os locais. Por vezes, é preciso separar a empresa por setores e explorar um de cada vez. Dessa forma, as perguntas que devem ter respostas são:

Antes de tudo, quais matérias-primas, equipamentos e materiais são utilizados? Onde é o armazém de cada um, estocado ou colocado?
Segundo, como é a disposição e o uso das máquinas e equipamentos? Já tem as especificações técnicas?
Como as atividades são feitas?
Foi observada alguma situação ou ação perigosa? Se sim, descreva com o máximo de detalhes que for possível.

Nesse meio tempo, não se preocupe em classificar os riscos quanto ao grau ou tipo. O que importa é anotar o que foi observado, em qual local e quem estava envolvido.

3. Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia

Ao realizar a visita in loco, verifique também quais são as medidas preventivas atuais e o quão eficiente elas são. Além disso, observe quais Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) são utilizados, quais as medidas de organização do trabalho e as medidas de higiene e conforto, como banheiros, lavatórios, vestiários, armários, área de lazer, etc.

4. Identificar os indicadores de saúde

Assim, outra etapa importante quando se está no local de trabalho, é a identificação de indicadores de saúde. Eles são relativos diretamente à presença de riscos no ambiente de trabalho e serão facilmente identificados através de conversas com os funcionários. Sendo assim, faça perguntas como:

  • Antes de tudo, do que os funcionários se queixam ou se incomodam?
  • Quais são os principais motivos de ausência no trabalho?
  • Que tipo de acidentes aconteceram no local?
  • Nesse local, já foram diagnosticadas quais doenças profissionais?

5. Conhecer as análises ambientais já feitas no local

Assim também, conhecer o histórico da empresa importa, porém é um passo que por vezes é deixado de lado. Dessa forma, ao passo que se consulta as análises ambientais já feitas no local, é meio caminho andado para identificar os pontos que merecem mais atenção e que não foram vistos antes.

6. Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout do órgão, indicando através de círculos

Por fim, é a hora de juntar todos os dados para fazer o mapa. Aqui é importante ter bastante cautela, pois é feita a classificação quanto ao risco e ao grau dos ricos para incluir na planta baixa do local. Existem vários softwares para essa confecção, como AutoCAD, Power Point, Photoshop, GIMP ou outros editores de imagem. Portanto, a escolha da ferramenta varia de acordo com a familiaridade que você possui com ela.

Por fim, é de valor lembrar, que além de fixar o mapa de riscos em local visível e de fácil acesso, o responsável por elaborá-lo deve garantir que todos os trabalhadores conheçam a valia dele. Dessa forma, muitos problemas podem ser evitados.

 

Exemplo de mapa de riscos

 

Enfim, percebeu que um mapa de risco é necessário para você? Não se esqueça, agende já uma visita preliminar gratuita conosco.

 

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Curiosidades sobre o PGRS que você precisa saber!

Curiosidades sobre o PGRS que você precisa saber!

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é ideal quando o objetivo é manter o empreendimento legal e de acordo com as normas regulamentadoras das secretarias ambientais. Ele é fundamental para que os resíduos gerados em um estabelecimento sejam direcionados para uma destinação final regularizada.

O que é?

O PGRS trata-se da elaboração de um estudo analisando os resíduos gerados, com o objetivo de encontrar novas destinações e soluções alternativas às já adotadas, identificando os resíduos gerados. Além de definir um manejo até a destinação final. Assim, todas essas informações compõem esse documento essencial para retirar, por exemplo, a licença ambiental de um estabelecimento.

Dentre às soluções alternativas para os resíduos sólidos gerados têm-se:

  1. Reciclagem: dependendo do tipo de resíduo, pode-se reciclá-los e, posteriormente vender os insumos;
  2. Reaproveitamento: o resíduo pode ser reaproveitado em outras formas como por exemplo na geração de energia elétrica, na utilização de biodigestores.
  3. Compostagem: em caso de geração de resíduos orgânicos, estes podem ser utilizados em compostagem para obter biofertilizantes.

Quem faz um PGRS?

Devido à sua relevância, o PGRS não pode ser realizado por qualquer pessoa. Portanto, o responsável por este tipo de serviço deve ter nível superior e estar habilitado pelo seu conselho de classe para apresentar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

Os engenheiros ambientais são os profissionais mais indicados para elaboração deste documento, pois durante a sua formação existem diversas disciplinas relacionadas à área de resíduos que podem ajudar a achar soluções mais adequadas. Além deles, biólogos e engenheiros químicos possuem atribuições para executar o trabalho desde que esteja registrado em seu conselho de classe e esteja devidamente habilitado.

O que deve conter no PGRS?

O documento precisa ser completo e de acordo com as leis e normas vigentes em território nacional. Inicialmente, o PGRS deve trazer uma caracterização do empreendimento gerador, em seguida, é necessário identificar os resíduos gerados e para melhor entendimento, é preciso quantificar tais resíduos.

Também tem como objetivo o manejo dos resíduos, desde o local de origem até sua destinação final, que costuma ser um aterro sanitário. Entretanto, o responsável pela elaboração do PGRS deve tentar minimizar a quantidade de resíduos a serem dispostos no aterro a partir da gestão dos resíduos, buscando sempre outras alternativas, como a destinação para cooperativas. 

Além disso, em um PGRS deve-se definir a forma como os colaboradores serão capacitados e treinados, de acordo com o tipo de resíduo gerado, e levando em consideração os possíveis riscos à vida e contaminação. O PGRS também costuma ser acompanhado de um cronograma de implantação do documento.

Quem precisa de um PGRS?

Quando o assunto é enfrentamento de problemas ambientais, sociais e econômicos, o  Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é extremamente significativo. No Brasil, existe uma legislação específica para tratar do tema resíduos sólidos, a Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Nesta lei são determinados alguns estabelecimentos em que o PGRS é obrigatório de ser feito, sendo eles: 

  • Geradores de Serviços Industriais;
  • Geradores de Resíduos de Saúde;
  • Geradores de Resíduos de Serviços Públicos;
  • Geradores de Serviço Público;
  • Geradores de Resíduos da Construção Civil;
  • Geradores de Resíduos Agrossilvopastoris;
  • Geradores de Resíduos de Mineração.

Para que estes estabelecimentos sigam os critérios estabelecidos pelo PGRS é necessário que ocorra uma fiscalização pelos órgãos competentes, que podem ser federais (IBAMA), estaduais ou municipais. Estes órgão devem averiguar o cumprimento do documento. A fiscalização é indispensável para estes tipos de empreendimentos

Está precisando de um PGRS de qualidade e que esteja em conformidade com as normas e legislações? Entre em contato com a ELO Júnior que podemos te ajudar!

Autor: Gabriel de Oliveira Passos